A nota explica que o objetivo da contratação é garantir a continuidade do calendário escolar desse ano, sobre tudo permitir aos concluintes do terceiro ano do Ensino Médio, que possam realizar seus estudos em tempo de poderem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é uma das formas que os estudantes tem de ter acesso ao Ensino Superior, no ano que vem, e uma exigência para o programa FIES.
O Governo lamenta que o Sinte não tenha aceitado os acordos propostos e acusa uma parcela do sindicato de serem intransigentes e “radicais” em não terem a intenção de entrar em um acordo para evitar ainda mais prejuízos aos estudantes catarinenses, mantendo a paralisação.
Completando dois meses de greve, o Governo afirma que o ano letivo de 2015 já está comprometido, sendo impossível ter a conclusão dos conteúdos até dezembro, comprometendo o recesso escolar de julho e as férias de verão de 2016.
A Secretaria da Educação acrescenta que são poucos professores que aderiram à paralização. ”A adesão à greve situa-se em torno de 5%, ou seja, os radicais que têm tomado conta das assembleias de professores não representam a imensa maioria a categoria.” Trecho da nota divulgada pelo governo.
Nota na íntegra