terça-feira, 2 de junho de 2015

Ministério Público está preocupado com a reposição das aulas no Estado

Os professores da rede estadual de educação estão paralisados há mais de dois meses. Nessa quarta-feira (03/06), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Santa Catarina (Sinte-SC), marcou uma nova assembleia que acontecerá em Chapecó.

Foto: Bianor Rosa/MPSC
No encontro os grevistas irão analisar mais uma vez a proposta entregue pelo governo propondo a abertura de uma mesa de negociação que tem período de 45 dias. Na pauta será discutido o novo plano de carreira e a revogação que impede a progressão na carreira se o professor tiver faltas não justificadas, como o período de greve, por exemplo.

A categoria pede também a não incorporação da regência de classe na folha de pagamento e o aumento de 13% em todos os níveis do plano de carreira dos professores.

Preocupado com o impasse entre o governo e a categoria, o promotor de justiça, Davi do Espirito Santo, se reuniu na tarde dessa terça-feira (02/06) com o secretário de educação Eduardo Deschamps e demais representantes da Secretaria de Educação do Estado.

O Ministério Público de Santa Catarina solicitou o encontro para ter informações de como estão às negociações entre governo e grevistas e principalmente sobre o plano de retomada das aulas.

No dia 21 de maio, o Ministério Público instaurou um procedimento garantindo que os alunos da rede estadual de educação tenham direito à reposição das aulas perdidas durante a paralisação dos professores.

Pais de alunos do Instituto Estadual de Educação entregaram na última segunda-feira (02/06) uma lista de assinatura solicitando intervenção da entidade para que a greve chegue ao fim. “O MPSC atua na área da educação. Nosso papel é assegurar que as crianças e adolescentes tenham acesso à educação, direito garantido constitucionalmente. É esse o objeto do procedimento instaurado na Promotoria da Educação, na Capital”, esclarece o Promotor Davi do Espirito Santo.