Militante fiel do partido há bastante tempo, Jean deverá se filiar ao PMDB, sigla que analisou criticamente antes de tomar a decisão, assim como sua escolha de sair do PP.
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| Foto: Divulgação | Jean Ricardo com vereadores do PMDB e presidente do partido em Garopaba Carlos de Abreu Luiz |
A mudança de partido se deve a falta de união do PP em Garopaba, aliado as brigas e discussões internas na sigla, que não tem uma direção definida, apenas uma provisória. Em maio deste ano, Jean chegou a se lançar como candidato a assumir o partido, onde iria bater chapa com outro grupo liderado pelo empresário e ex-candidato a prefeito Carlos Anael da Silva.
De decisão tomada, Jean Ricardo está aguardando apenas a votação do Senado Federal da chamada janela de 30 dias, para mudança de partido. A emenda à Constituição permitirá que deputados federais, estaduais e vereadores migrem para outras siglas sem perder o mandato. A proposta já foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e a expectativa é que os senadores analisem a matéria no início de setembro.
O blog noticiou a saída de Tatiane Ávila Pacheco, que foi para o PSD, também desanimada com as articulações internas do PP, e recebemos também a informação que outras lideranças e filiados estão com interesse de deixar o partido, que já elegeu prefeito em “chapa pura” em 2004 com 5.481 votos, 926 a mais do que o segundo colocado o falecido Luiz Nestor, do PMDB, que na ocasião estava em coligação com o PDT, PTB, PFL agora DEM e PSD.
Após duas tentativas em vão, o PP está há duas eleições sem eleger um prefeito, e neste espaço de sete anos ainda não conseguiu ajustar a casa. Em 2008 o então prefeito Luiz Carlos da Silva e seu vice João Sena, não conseguiram dar continuidade a gestão iniciada em 2004, perdendo a majoritária para Luiz Nestor e Ildo da Silva Lobo Filho, o Ildinho, com uma diferença de 1.057 votos.
Em 2012, os pais elencaram os filhos, Carlos Anael da Silva e Jackson Sena, para tentarem comandar o executivo do município, porém dessa vez a tentativa de chapa pura e a insistência familiar gerou um resultado ainda mais desanimador, Luiz Nestor e Sérgio Cunha, do PSD, venceram com 2.579 votos de diferença.
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