sábado, 13 de fevereiro de 2016

Obras da UPA podem ser paralisadas

Em uma postagem em uma rede social, um internauta, indignado, afirmava que havia sido demitido da obra da construção da UPA – Unidade de Pronto Atendimento, devido a falta de repasses da prefeitura à empresa M & L Empreiteira de mão de obra LTDA, responsável pela obra.


O blog foi atrás de explicações sobre essa situação. Em entrevista na manhã deste sábado (13), o prefeito Sérgio Cunha, do PSD, explicou que os pagamentos são feitos de acordo com o andamento do cronograma da obra. Se determinada etapa não é concluída a prefeitura não realiza o pagamento, e cabe a empresa cumprir com suas obrigações patronais.

Segundo Sérgio, o Ministério da Saúde deve repassar ao município, R$ 2,2 milhões, e cerca de 90% deste montante já foi depositado na conta da prefeitura. O prefeito mencionou ainda, que essa semana o responsável pela empresa procurou o executivo, alegando estar com dificuldades de conduzir a obra. Além do repasse federal, a prefeitura municipal aplicou uma contra partida de, pouco mais de R$ 484 mil, totalizando a obra em R$ 2.684.558,02 milhões.

Para resolver o problema uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira (15). Responsáveis da empresa se reunirão com membros do executivo para tomarem uma decisão.

A UPA de Garopaba faz parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003. A unidade que está sendo construída na cidade é de porte um, que tem de 5 a 8 leitos de observação. Capacidade de atender até 150 pacientes por dia. E deve ter uma população na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes.  

As unidades funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais.

Fontes: TCE-SC, Ministério do Planejamento