Começando sua vida política aos dezesseis anos, Tatiane sempre esteve ativamente nos bastidores das decisões eleitorais. Mesmo não concorrendo a um cargo político, ela confessa que tem interesse em participar como candidata.
Tatiane já esteve à frente da secretaria de saúde de Garopaba na gestão do ex-prefeito Carlinhos, do PP, e explica que foi lá que percebeu que o verdadeiro sentido, daqueles que procuram a política deve ser o interesse da comunidade. “Quando passei pela administração pública, sempre fiz tudo o que era possível para atender a quem quer que me procurasse, certamente não fiz tudo que gostaria, mais fiz tudo o que estava a meu alcance, meu interesse jamais vai estar acima do interesse do grupo”.
Ainda nesse assunto, a ex-secretária explica que seu objetivo sempre foi trabalhar em conjunto, e que os partidos precisam respeitar a opinião de seus filiados, e juntos buscarem a unidade para os planos almejados pela sigla. Agora no PSD, ela explica que pretende fortalecer a legenda e ajudar o novo partido a dar atenção as solicitações da comunidade. “Queremos ajudar o Prefeito a ouvir as pessoas e permitir que elas participem diretamente da administração. Gosto de dizer, que quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve. E eu quero contribuir, ser ouvida e respeitada, principalmente quero ter o direito de sonhar.” Comentou Tatiane que diz estar a disposição do partido.
O PSD é um partido novo e que tem buscado novos nomes para sua composição, e foi esse um dos motivos que levou Tatiane a escolher a sigla. Segundo ela, é um partido que está aberto para ouvir os envolvidos e comprometido com o crescimento da cidade, por isso sua simpatia em participar do grupo.
Tatiane é contra a reeleição e para ela a política deve ser considerada como uma função e não profissão como muitos fazem. Sobre a gestão de Sérgio Cunha, ela avalia como positiva, cita os avanços na educação, as obras de infraestrutura e a realização do saneamento básico, peça fundamental para cidades turísticas. “O Sérgio está trabalhando e articulando muitas obras que ainda estão por vir, precisa de ajuda obviamente, mais creio que estamos avançando”, comentou a nova integrante do PSD.
Sobre sua saída do Partido Progressista, ela comentou que a decisão surgiu quando teve que retirar seu nome antes de assumir a sigla, após perceber que muitos não tinham gostado. Ela é contra a gestão por comissão provisória, e diz que um partido deve ser democrático. “Não concordo com decisões tomadas em uma sala com meia dúzia de pessoas, isso não representa o interesse da maioria e é totalmente contrário a tudo que acredito e defendo.” Desabafou.
Deixando muitos amigos no partido, ela saiu apenas por não concordar com as posturas tomadas por demais membros da legenda. Para ela as principais prioridades do município são: saúde, geração de renda e educação, definido nessa sequência pela nova integrante do PSD, que explica que a cidade já tem a vocação para o turismo, o que é preciso é investimento. “É necessário fomentar o turismo de modo que os frutos sejam colhidos durante todo o ano. Tudo que precisamos a natureza nos deu de presente, o resto é gestão.” Finaliza a entrevistada.