terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A forte aliança entre PMDB e PSD em Garopaba

A coligação que elegeu Luiz Nestor e Ildo da Silva Lobo Filho em 2008 era composta por: DEM, PMDB, PSB, PSDB e PV. Na época a dupla fez 6.334 votos, derrotando Luiz Carlos da Silva e João Sena que tentavam a reeleição.

Mais tarde, em 2012, Luiz Nestor conseguiu se reeleger com 7.019 votos. Porém, desta vez ele contava com outro aliado, Sérgio Cunha, antes vereador pelo DEM e neste momento estava de vice em um novo partido, o PSD, formado por ex-integrantes do DEM. A coligação, “Por toda Garopaba”, contava ainda com o apoio do PSDB e PSB.

Em 2013, Luiz Nestor, que lutava há mais de quatro anos contra um tumor cerebral, teve um agravamento no quadro clínico, vindo a falecer em 12 de Julho daquele ano, aos 46 anos de idade. Luiz foi um político unanime, lutou sempre pelos seus objetivos, um deles, ser prefeito de Garopaba. Luta que perdurou por duas tentativas frustradas, em 2000 e 2004, vindo a conseguir em 2008.

Com o falecimento de Luiz Nestor, há menos de um ano do segundo mandato, Sérgio Cunha assumiu a gestão, estando a frente e seguindo com os projetos propostos na campanha de 2012. O que se sabe, é que Luiz Nestor não poderia concorrer novamente, e um acordo entre PMDB e PSD elencaria Sérgio Cunha para comandar a chapa dos dois partidos no pleito do ano que vem.

Conforme divulgado pelo Blog em outubro deste ano, Carlinhos Nestor, irmão de Luiz deve compor a chapa com Sérgio Cunha, posição contrária às diretrizes estaduais dos dois partidos, já que ambos devem elaborar projetos distintos para as eleições estaduais em 2018, rompendo a aliança histórica deixada pelo também falecido, Luiz Henrique da Silveira.

Ao momento esse é o cenário. Porém essa não é uma decisão final, até porque Carlinhos Nestor carrega com ele a herança do legado deixado pelo irmão, é uma figura conhecida na cidade e pode despertar algo novo na campanha.

Sérgio tem experiência na gestão pública, mas por estar gerindo o município em um momento difícil, pode ser interpretado de forma negativa, sendo um ponto positivo apenas aos opositores, que podem aproveitar a situação e devem lutar pelo maior cargo político da cidade.

Quanto a 2016, sabemos que será uma campanha acirrada e com o fortalecimento de outras siglas, alguns partidos podem firmar coligações antes jamais pensadas na política local.